terça-feira, 5 de abril de 2011

Soulbook

Talvez mostre o Domingo chorado
Talvez mostre o quarto bagunçado
De certo nada engraçado
Não curti


Com certeza vai ter 
O desejo escondido
O pedido em negrito
Algo que vale a pena ler


Foto de familia
O aniversário da tia
O avô que morreu
O livro que leu


O amigo que gosta
Aquela torta resposta
Pra pergunta que ecoa
Na alma que voa


O pior visitante
O dono vacilante
Com medo de ver
O que tentou esconder


Seria o tapa bem dado
Pra quem deixou de lado
O mais importante
O próprio semblante


Esqueceu de ser
O que fez se parecer
Deixou longe
O que tinha mais perto
Quando olhou a fronte
Era só deserto

segunda-feira, 28 de março de 2011

Faz assim

Faz assim
Me manda pra mim
Sem início; continue começo
Assim sempre te agradeço, sempre começo
Sempre assim. Pra mim... pra você
Não esqueço de te lembrar, nem penso em te esquecer
Segue assim... não lembro o começo
Pra não saber que estou no meio
Não chegando ao meio
Não tem fim

segunda-feira, 14 de março de 2011

Três Meses

Eu sempre fui um cara de teorias... Ultimamente tenho sido aplacado com a eficiência de uma nova (teoria) entre tantas acolhidas ao longo do tempo.  Tudo muda em três meses...

Sabe aquele emprego que te enche o saco, aquela angustia que te pega no meio da noite, ou aquela sensação de que tá fazendo tudo errado? Anota no papel, com detalhes e confronte a sitaução depois de três meses... mudou tudo...

Eu em janeiro tinha desistido de um monte de coisas, agora renovei um monte de pensamentos, apliquei predicados a novos sujeitos e princinpalmente sujeita (usada a devida licença poética que me cabe). Incrível como três meses fazem toda a diferença.

Essa semana me deparo com dois amigos, muito amigos, em plena fase de transição, e verdadeiramente espero que os três meses deles transcorram como os meus, que sejam concientes, bem vividos, plenos e aconchegantes.

Três meses... que bom viver pra ver.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Tudo vai passar


E quem foi que disse que eu quero o que não existe
E quem foi que disse que eu cultuo o que é triste
E quem foi que disse que o fim esta perto
E quem foi que disse...

Tudo eu que disse
Tudo quando estava triste
Tudo quando estava cego
Tudo quando não me tinha

É quando a alegria sobra
É quando a mente sonha
É quando o corpo recebe
É quando a alma sorri

Que o tempo é bom
Que o produto é outro
Que boca adoça
Que se vive melhor